sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Doce petiz




Do silêncio
Da minha dor solitária
(Muito real,
Não imaginária),
Só me sabe
Quem sofre.
Faz falta
Teu afago
Em minha face
(Já flácida),
Tua festa
De puro riso,
Sorriso,
Beijo melado na testa.
Só me sabe
Quem sonha
Contigo, a correr solto
Por campos e praias,
A ver o mar revolto
E a voltar para os braços meus
Em busca de abrigo,
Braços abertos,
Abraço apertado,
Laço que enlaça,
Perdão dos pecados
(Cometidos e imaginados).
Redime meus erros,
Me traz esperança,
Querida criança
Tão pura e inocente,
Que nada percebe
Do mal que há no mundo
Causado por gente
Em quem confiamos,
Quase sempre cegamente.
Ah, meu doce petiz!
Teu riso doce e ingênuo,
Mesmo que dure um segundo,
Faz de mim um ser feliz!
(O mais feliz do mundo!)
Vanda Felix

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