Máscaras que caem,
faces que se mostram,
o salve-se, quem puder.
A surpresa da revelação,
a desestabilização.
Choques violentos,
embora necessários,
que nos fazem despertar,
mas, num primeiro instante,
causam consternação,
surpresa (nem tanto!),
vergonha...
Mas não somos pobres-coitados,
também somos culpados
por estarmos nesse estado.
A falta de consciência,
a omissão,
na hora da escolha,
o vício,
a preguiça,
a indolência,
o delegar ao outro
minhas responsabilidades,
o custo de minhas ações,
a consequência dos meus atos.
Somos uma nação forte,
de homens e mulheres capazes
de esfacelar esse sistema
podre,
corrompido,
ultrapassado.
Estamos no mesmo barco
e não podemos perder o prumo.
Juntos, podemos reorientá-lo,
recolocando no rumo.
O trem segue desgovernado,
há muito, fora dos trilhos...
Tanto tempo de desmandos,
roubalheiras,
falcatruas.
E essa culpa,
que é minha,
não deixa de ser,
também sua.
Deixemos de lado as picuinhas,
as pequenas diferenças.
Unamo-nos,
demo-nos as mãos.
Nosso país ainda tem jeito,
enchamos de orgulho o peito
e, com vontade,
compromisso e coragem,
reconstruamos nossa Nação!
Sempre é tempo de mudança,
nada é estático,
ou para sempre;
não percamos a esperança
de fazermos de nosso país
um lugar
cada vez melhor
de um povo que luta,
trabalha
e é feliz!
Vanda Felix
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