Peço
que pegue a pedra
e ponha sobre
a minha lápide.
Peço
que se apresse,
tenho pressa
de partir.
Pense,
eu te peço:
põe um ponto
que finalize
nossa história.
Põe um ponto
bem certeiro,
que não deixe dúvida
nem cause surpresa.
Põe um ponto de certeza
que dissipe
essa tristeza.
Que não seja reticente,
nem apenas pausa,
mas que articule
palavras
e pensamentos
a serem lavrados
em preto
e prata
na placa
metálica
presa
à minha lápide.
Vanda Felix
Poema dedicado ao meu amigo deboísta, memoralista e guardião do museu a céu aberto de Vila Euclides, João Paulo de Oliveira.
Como costuma dizer o próprio: "Saudações sepulcrais!"
Poema dedicado ao meu amigo deboísta, memoralista e guardião do museu a céu aberto de Vila Euclides, João Paulo de Oliveira.
Como costuma dizer o próprio: "Saudações sepulcrais!"
Cara amiga e parceira de ofício Vanda Felix.
ResponderExcluirFiquei enternecido com o teor do poema que me dedicou.
Que Cecília Meireles a tenha como pupila sempre.
Caloroso abraço. Saudações sepulcriais.
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver, sem véus, sem ranços, com muita imaginação, autenticidade e gozo.
Quem me dera ser, de fato, pupila de Cecília!
ResponderExcluirTambém me enterneço de suas observações e pareceres.