Ao olhar para mim mesma,
quase que não me vejo.
Pouco restou do meu eu,
sou norteada pelo desejo
de possuir algo impossível,
que talvez nunca seja meu...
Não é inveja,
nem ambição,
pois não pertences a ninguém,
manténs vazio teu coração,
que ao meu trata com desdém.
Desse modo, me lapido
na arte de querer-te bem,
não sendo tua,
não quero
pertencer a mais ninguém.
Talvez meu corpo transite
por outro corpo
(que o represente),
mas meu coração não sentirá
por outro
o que por ti sente...
Vanda Felix
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