quarta-feira, 11 de junho de 2014

Auto-retrato (inacabado)

Ao olhar para mim mesma,
quase que não me vejo.
Pouco restou do meu eu,
sou norteada pelo desejo
de possuir algo impossível,
que talvez nunca seja meu...
Não é inveja, 
nem ambição,
pois não pertences a ninguém,
manténs vazio teu coração,
que ao meu trata com desdém.
Desse modo, me lapido
na arte de querer-te bem,
não sendo tua, 
não quero
pertencer a mais ninguém.
Talvez meu corpo transite
por outro corpo
(que o represente),
mas meu coração não sentirá
por outro 
o que por ti sente...
 Vanda Felix

 
 



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