segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

De que se nutre o amor?

De que se nutre o amor?
De pequenas  promessas,
sonhos,
esperanças,
recordações e
singelos gestos de carinho...

Tudo o que tenho de ti!

Sentimentos, antes confusos,
ora definidos 
(e definitivos!),
presos em meu ser
como plantas epífitas,
que não se enraízam...

Sentimentos, desmedidos,
exacerbados,
exagerados
que, ora me alimentam,
ora me sufocam..

E tu bem os conheces,
mas finges ignorá-los...
tua alma ferida
me é arredia,
por vezes,
frágil e indefesa, por outras...

Afasta-me os afagos,
recusa-me o aconchego
que, de coração, te ofereço...

Grito por tua presença,
clamo por teu amor...
Não me ouves?

Meu regalo é teu regalo,
vivo por tua felicidade,
que é também a minha!
Quero ofertar-te colo,
o colo que, por vezes, rejeitas;
entrego-te alma e corpo
e tu me retribuis
com furtivos encontros,
efêmeros momentos
que saciam meu ego.

Mas, tão logo partes,
dilacera-me a saudade,
volta-me a dor da ausência,
do desejo por ter-te mais.

Pequei, outrora, pelo silêncio,
hoje, por exposição...
Não sei mais ser mediana,
somente completa
e intensa!
No que faço,
no que quero,
no que busco...
Sou tua, não tenhas dúvidas!

Inunda minha alma de tua alma,
completa meu corpo com teu corpo!
Permita-me querer-te a cada dia mais,
e queira-me o necessário!

Preciso desses pequenos enganos
para manter-me fiel à minha crença
de que o amor que sinto
é único,
é belo,
é puro
e verdadeiro!

E alimenta-se, dia a dia,
de pequenas promessas,
singelos sonhos,
doces lembranças,
lindas recordações e
pequenos gestos de carinho!
Vanda Felix


"Toda vez que eu procuro uma saída, acabo entrando, sem querer, na tua vida..."
Ana Carolina

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