"Nossas vidas começam a terminar no dia em que permanecermos em silêncio sobre as coisas que importam"
Martin Luther king
Um balde d'água fria na face
da tal da Dona Esperança.
Uma mudança
de amor
e de humor.
Bem-me-quer,
mal-me-quer.
Quem sabe o que você quer?
Um sobe e desce,
uma dança.
Sem rotina,
sem constância.
Sobe e desce,
some e aparece.
Quem é?
Quem foi?
Quem será?
Quem, agora, o sabe?
Memórias que lhe escapam,
fugitivas,
histórias esquecidas,
uma vida.
Hoje, sombra de sua existência.
Espelhos que não refletem
a luz de sua presença.
Dona Esperança...
Em que dedo repousa
sua dourada aliança?
Dia e noite se confundem,
horas se fundem
sem a marcação dos dias.
O tempo é um engodo,
um pobre louco sentado
na praça
a falar com os passarinhos...
A memória,
hoje, gaveta trancada
a sete chaves.
Pra onde foi Dona Esperança?
Quis voltar a ser criança,
mas, já, sem tanta energia
para comigo brincar.
Sem história,
sem memória,
sem riso alegre,
sem graça...
A vida passa,
simplesmente por passar...
Vanda Felix.
Saudações desesperançosas.
ResponderExcluirSaudações viventes.
ResponderExcluirTão triste e tão real
ResponderExcluirQue lindo!!!
ResponderExcluirEstamos precisando tanto dessa Dona Esperança!
ResponderExcluirQue saudade da Dona Esperança.
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