Posso deixar de fazer,
Mas não posso deixar de sentir.
Até controlo meus atos,
Mas, jamais, meus sentimentos.
Faço cara de "paisagem",
Quando desmorono por dentro.
Sou, fisicamente, autoimune,
Mas não sou imune
Aos meus pensamentos.
Sofro, quando sofres,
Faço-me de forte
Para te impressionar.
Carrego a dor latente,
E ela segue crescente
Dentro de mim.
A alma sangra,
Enquanto estampa
O sorriso que vês em meu rosto.
Quero que me vejas forte,
Desejo-te sorte,
Saúde, paz e felicidade.
Mas, na verdade,
Dentro de mim,
Carrego uma dor sem fim.
Quero que me vejam bem,
Sorrio, brinco,
Conto anedotas.
Me faço parecer otimista,
Quero que persistas
Sem desistir de viver.
Mas, morro por dentro,
Um pouco a cada dia
E, embora sorria,
Estou a sofrer.
Vanda Felix
Lindo poema.
ResponderExcluirMas você se diz que embora sorria, estás a sofrer.
Um poetisa com todo o seu talento, tem que sorrir, expor toda sua alegria por dentro e por fora.
BOA NOITE.
ARLINDO RIBEIRO
Lindo!!
ResponderExcluirLindo!!!
ResponderExcluirShow!!!
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