Tanto tempo sem ver teu riso
Sem teu abraço
De aconchego.
Tanto tempo de espera
Tanto tempo de desespero.
Dias nublados, ☁
Noites sem luar.
Tua voz ecoa longe
Na memória, que já me falha.
Fala: quando virás?
Quando matarei a saudade
De me perder em teu olhar?
Quando te sentirei,
De novo, perto?
Ao alcance das mãos,
Já trêmulas
Pela embriaguez
Que me faz companhia
Em cada noite fria,
De solidão e nostalgia...
Na velha vitrola
A música ecoa,
E, a cada acorde,
Para mais longe,
Minha mente voa.
Vai ao teu encontro,
Mas não te encontra.
Torna, cabisbaixa e triste,
Ao ritual da espera
indefinida,
Infinita,
Habitual,
Atemporal...
Vanda Felix
Amei, como sempre. Parabéns
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