O relógio
Repousa
No pulso.
O Tempo
Perdeu a pressa...
O sangue
Que pulsa
Na veia.
A lebre
Que corre,
A abelha
Que morre
Após a picada.
Uma aranha
Tece a teia,
Paciente,
Confiante,
Totalmente alheia
Ao mundo,
À chuva,
Ao sol
Que incendeia
A estrada
Térrea
Ou asfáltica.
Trama,
Tece,
Elabora.
Fica
À espreita
Da presa
Desavisada,
Incauta...
Sem pressa,
Sem drama,
Confia
Na trama
Que cria.
Vanda Felix
Bonito
ResponderExcluirMuito lindo!!
ResponderExcluirEnebriante.
ResponderExcluirComentário recebido do meu amigo Avram Ascot:
ResponderExcluir"Leminski tem um belíssimo livro cujo título é "Caprichos & Relaxos". Esse seu "relaxo" é de um capricho de dar gosto. Poesia em estado de lirismo puro. Amei. Parabéns."
(Não entendi porque não consegui publicá-lo aqui)