Os ares não são os mesmos.
Também não são as mesmas as caras,
As cores,
Antes vivas,
Agora desbotadas.
Não são os mesmos lugares,
Tudo novo,
Tudo mudado.
O mundo gira
E ninguém fica parado.
Mas, apesar das caras novas,
Velhos são os hábitos,
Velhas concepções,
Velhos vícios reafirmados.
Cérebros inativos,
Embotados,
Consumindo "enlatados"
Que nos entalam,
Sufocam,
Calam-nos a voz,
Tiram-nos a vez
De uma só vez,
Num susto só.
Novos tempos,
Velhos perigos.
Armadilhas escondidas
Em cada palmo dessa estrada
Sem retorno,
A qual chamamos vida...
Vanda Felix
(Sobre o hoje...)
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Você, através das palavras fala de "dureza" com poesia, você é especial! Silvânia
ResponderExcluirSaudações inexoráveis.
ResponderExcluirReflexão poética bela de triste realidade
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