quarta-feira, 23 de janeiro de 2019
Autodefinição
Minha forma é muito livre,
Minha alma é muito leve,
Mas minha dose,
(Ah, essa!)
É muito intensa,
Pesada.
Não meço,
Não enquadro,
Não sigo modelos.
Não doso,
Nem adequo escalas.
Expresso o que sinto,
Manifesto o que penso
Por meio de gestos,
Atitudes, palavras.
Deixo claro o que quero,
Como quero,
Quando quero...
Se não quero, não escondo.
Exponho meus desagrados
E sei que nem sempre agrado.
Declaro meus medos,
Revelo meus segredos,
Guardá--los, pra quê?
Sou limpa,
Sou livre,
Não sei me esconder.
Se me aceitas,
Te aceito,
Se, não...
Não me importo!
Não sou rês carimbada,
Não sou carta marcada,
Nasci desse jeito
E assim vou morrer!
Vanda Felix
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Para falar da alma é preciso coração. Em seu poema transbordam os dois: sensibilidade & afeição pela vida. Parabéns, Vanda. Belíssimo poema!!!
ResponderExcluirParabéns pelo belo texto poético...
ResponderExcluirLinda poesia.
ResponderExcluirExcelente texto!
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