Nem sempre
sensata.
Ao contrário,
instintiva
e inspirada
(dirão, alguns,
que mesmo
"pirada"!)...
Busco, no entanto,
ser sempre coerente,
equilibro o que penso
e o que faço,
equalizo minhas razões
e meus sentimentos.
Faço o que gosto,
o que quero,
o que creio.
De amar muito
não receio.
Falo com bichos,
me desabafo com flores,
confesso às estrelas
todos os dissabores,
faço da Lua
minha confidente
e sua discrição
me faz confiante,
pois ela me entende
e não me censura.
Para os ditos "sensatos"
é isso loucura,
mas não me importo
com o que pensam os outros,
sou bicho do mato
que se cria solto,
ou "a louca da vila"...
Falo a língua das pedras,
canto a canção dos riachos
mesmo que meu mundo
vire de cabeça para baixo.
Sou amada
e odiada
na mesma medida.
A louca e a santa
convivem em harmonia
dentro do meu ser.
Tantas vezes julgada,
quase sempre,
incompreendida,
vou seguindo em frente,
aproveitando o possível
melhor que me dá a vida...
Vanda Felix
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