E durante todos os dias
ela escreveu
cartas de amor...
Cartas intensas,
recheadas de
romantismo
e tesão.
Cartas extensas
detalhando
cada sentimento,
cada emoção.
O romance acabou,
afinal, nada é eterno,
mas, dentro de si
o sentimento cresceu
e, sobre isso,
ela também escreveu.
Sobre o coração magoado,
sobre o orgulho ferido
e sobre a saudade
daqueles dias vividos..
E as cartas
foram se acumulando,
pois não havia
quem as lesse.
Pilhas e pilhas,
por anos a fio,
até que num inverno,
numa noite de muito frio,
dominada por grande tensão,
tomou uma decisão
e uma atitude certeira:
aquela pilha de cartas
virou uma grande fogueira,
que, além de aquecer-lhe o corpo,
livrou sua alma e coração
daquelas lembranças doídas,
que eram sua prisão.
Vanda Felix
Que lindo, Vanda. Quanta singeleza e sensibilidade.
ResponderExcluirApreciei sobremaneira este poema.
ResponderExcluirQue verve sensível, amorosa e talentosa.
Parabéns.
Muito obrigada,😘, meus queridos!
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