sábado, 18 de julho de 2015

Imprudência




Olho-me,
mas não me enxergo;
aconselho-me,
mas não me ouço...
Teimosa, eu?
Não!!! Impulsiva.

Gosto do verbo rasgado,
do amor declarado,
aos quatro ventos cantado,
sem fazer-se de rogado!

Gosto do toque de pele,
que causa arrepio e calor.
Gosto da boca na boca,
da boca no corpo,
a deixar-me louca...

Sentir a invasão do seu corpo,
a inundar o meu...
Seu hálito, a soprar minha nuca,
ah, me deixa maluca!

Esqueço a prudência,
e, em sã consciência,
cometo loucuras...

Talvez haja cura,
mas não quero curar-me!
Vanda Felix



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