Princípio legal,
ético e moral,
direito de todos,
mas só no papel...
Na prática?
Privilégio de poucos...
Palavra polissílaba,
paroxítona...
Polissemântica...
De origem grega,
soaria até romântica
se concebida como sendo o exercício
dos direitos civis e sociais.
Deveria sê-lo...
mas não o é em totalidade.
Arbítrios, armações e esquemas,
tiram da maioria
o direito à CIDADANIA,
compreendida na plenitude
de sua significação.
Ficam apenas com as migalhas,
a título de benevolência
de quem tem por obrigação
fazer valer a legislação
assegurando direitos igualitários
a todos os cidadãos
que possuem direitos a terem direitos,
direitos de cumprirem seus deveres,
sem dever favor a ninguém,
sem precisarem vender-se por votos,
por apoios, favores, esmolas...
Negam-lhe o direito ao básico:
Educação, saúde e habitação,
transporte, segurança e alimentação...
Estamos numa era
onde a escravidão vem camuflada,
vendemos nossas almas,
vendemos nossa dignidade,
por uma falsa "igualdade"
que não existe de fato.
Quando nos tornaremos cientes
de que somos "NÓS" a fazermos as mudanças?
Temos o poder nas mãos,
mas não nos damos conta
de que, para sermos, de fato, "cidadãos"
não precisamos empunhar armas,
pois nossa luta é moral...
Basta que façamos com consciência
o uso de nosso direito de escolha,
não nos sintamos acuados,
façamos a revolução nas urnas!
Sem apego, saudosismo ou temor...
Pensando em nós mesmos,
no nosso próximo,
nos nossos filhos...
A escolha consciente
é muito mais que um ato de AMOR!!!
Vanda Felix
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