Aí você quer deixar a cama, Tem urgência Em resolver coisas, Sanar pendências, Mas o serzinho Gruda no seu braço esquerdo, Se aconchega, E você esquece a pressa, E se entrega...
Deus não é humano, é Divino! Somos tão pequeninos diante de Sua grandeza... Há dias em que penso que Deus está "de birra" comigo pois não entendo Seus propósitos. Em outros, sinto Seu amparo, Seu conforto, Sua luz e me arrependo dos maus pensamentos. Há dias em que me sinto perdida, sem ilusões, desvalida, cheia de maus sentimentos, mas, Suas mãos me afagam, Seu abraço me acolhe e percebo Sua graça, de graça, sem preço ou condição. E concluo, animada, que Deus não arma ciladas, dá-me provas de Seu amor infinito, pois superar cada desafio, faz de mim alguém mais forte e mais confiante. Ele não nos impõe frio que não possamos suportar. Mas nosso sucesso ou fracasso também depende de nossas escolhas e da força de vontade em manter-nos firmes na coragem de lutar e de vencer! Vanda Felix
Posso deixar de te seguir, posso deixar de te falar, mas não depende de mim o deixar de te amar (nem de querer-te intensamente!)... Foi um capricho do destino colocá-lo em minha vida, justo naquele momento em que eu estava tão perdida! Você juntou meus caquinhos, juntou cada um dos pedaços, colou com tanto carinho, que nem parecia colado! Mas, depois jogou contra a parede, fez em pedaços, novamente, o copo que matou sua sede
E mais uma vez eu chorei... Chorei sozinha, na calada da madrugada, tendo o travesseiro por testemunha e cúmplice. Chorei a dor da sua ausência e a lembrança de sua doce presença... Chorei como a viúva que dá o último adeus ao seu amado; Chorei como a criança insegura, na ausência dos pais... Chorei como deve chorar o pássaro cativo pela privação de sua liberdade. Chorei por mim e por ti, e pelo "nós", que devíamos ser. E, chorando, adormeci, com o peito apertado, o nó na garganta e os olhos marejados. Mas o coração, ah, esse safado! Continua a pulsar em ritmo acelerado, cheio de esperança de que este meu choro esteja com os dias contados. Vanda Felix
Cansei de ser árvore, ficar estagnada fornecendo sombra e frutos frescos a viajantes aventureiros. Cansei de ser flor, cansei de embelezar ambientes e perfumar as mãos incautas que me tocam sem delicadeza. Quero criar asas. Ser pássaro ou borboleta. Voar alto, ultrapassar limites, aventurar-me por esse mundão de meu Deus Mas não quero ir sozinha... Tenho medo das alturas...
Permita-me compartilhar contigo um filme bem pastelão e um saco de pipocas frias nesta tarde em que a chuva cai, sem trégua. Alegra-me o restante deste dia com sua desejada presença. Quero ouvir piadas bobas, rir delas, feito criança no circo, deitar no seu colo, sob o cobertor ralo, passar a mão no seu rosto e adormecer, de cansaço. Permita-me esse momento de simplicidade e magia...