Uma dúvida,
um ponto,
uma questão,
um contraponto.
Curiosidades,
perguntas sem sentido,
respostas vagas,
respostas vãs...
Eu, sem respostas,
sem saber do amanhã.
Quem, de fato, o sabe?
Quem detém a informação?
Eu?
Não!
Tu?
Nem!!!
Reféns do tempo,
reféns do acaso.
Só sei o que foi.
O que é, vou construindo.
O amanhã é incerteza.
Submeto-me ao risco
permanente de viver,
sem, jamais, saber...
Até onde?
Até quando?
Como?
Dormirei sem respostas...
Morrerei sem saber...
O que foi
eu vivi.
O que é
eu já sei.
O que será?
Quem o sabe?
Não sei,
e nem quero!
Só me importa viver...
Vanda Felix
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