Na última vez em que nos despedimos,
no momento de tua partida,
fizeste-me a promessa do retorno
[até hoje não cumprida...].
Acreditei em tuas palavras,
que sempre me foram sinceras,
embora não te tenha esperado na manhã seguinte
[pois não te esperava ser tão breve...],
mas uma após outra,
em todas as manhãs
que se sucederam...
e ainda espero!
Vivo a esperança de que tornes leve
meu amanhecer tão solitário,
nesse meu vício de esperar-te, diário...
Espera vã,
esperança vã...
Teimosia?
Paralisia?
Não!!!
Quem sabes não me venhas...
... amanhã?
Vanda Felix
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