Estou me virando do avesso
Para tentar compor meu verso.
Choro, grito, rezo...
Muito dou,
Mas muito peço.
Peço a Deus que me ilumine,
Faça claras minhas ideias.
Que Ele oriente meus passos,
Guie minhas mãos
E desanuvie meus pensamentos.
Que ele me presenteie com coerência,
Humildade,
Paciência
E resignação, na dose acertada,
Para me rebelar contra as injustiças
Mas compreender os seus desígnios.
Vanda Felix
terça-feira, 31 de dezembro de 2019
segunda-feira, 23 de dezembro de 2019
Talvezes
Quis voar no vento,
De braços abertos,
Em queda vertiginosa
E livre,
Feito ave de rapina.
Descer as corredeiras
Em braçadas vigorosas
(De cabeça).
Mas os ventos foram fortes demais
E as corredeiras, violentas.
Formou-se vendaval
Que me atirou contra rochedos
(Implacável muralha nativa)...
Ah, se Deus me permitisse tornar ao voo!
Talvez, não arriscasse tantas rasantes,
Talvez, as tentasse todas de novo...
Talvez.
Talvez testasse, de novo, minha resistência
Contra a rebentação.
Talvez quisesse, de novo,
Sentir o vento na face.
Talvez saltasse do precipício
Sem paraquedas.
Talvez...
Em queda livre,
E eu, livre e liberta,
Despida de meus medos,
De meus preconceitos...
Talvezes...
Tantas fossem as vezes
Em que tivesse oportunidade.
Vanda Felix
De braços abertos,
Em queda vertiginosa
E livre,
Feito ave de rapina.
Descer as corredeiras
Em braçadas vigorosas
(De cabeça).
Mas os ventos foram fortes demais
E as corredeiras, violentas.
Formou-se vendaval
Que me atirou contra rochedos
(Implacável muralha nativa)...
Ah, se Deus me permitisse tornar ao voo!
Talvez, não arriscasse tantas rasantes,
Talvez, as tentasse todas de novo...
Talvez.
Talvez testasse, de novo, minha resistência
Contra a rebentação.
Talvez quisesse, de novo,
Sentir o vento na face.
Talvez saltasse do precipício
Sem paraquedas.
Talvez...
Em queda livre,
E eu, livre e liberta,
Despida de meus medos,
De meus preconceitos...
Talvezes...
Tantas fossem as vezes
Em que tivesse oportunidade.
Vanda Felix
Crédito da imagem: https://pt.slideshare.net/mobile/vilpires/talvez-4834595
segunda-feira, 2 de dezembro de 2019
Onde nascem as palavras?
Onde nascem as palavras?
"Resposta óbvia", dirão!
"Na boca!"
Contesto!
Muitas nascem no estômago
E são vomitadas na cara
Daqueles que nos nauseiam...
Outras, no útero.
Essas, vêm envoltas em cuidados
De proteção e carinho.
São mansas, doces
E zelosas.
Há também as que advêm do fígado.
Amargas, como fel.
As que nascem no coração
São imprudentes.
Saem instintivamente,
Sem pesar as consequências.
São infantis e temperamentais,
Desconhecem protocolos e rituais,
Talvez por isso
Nos façam sofrer mais...
Vanda Felix
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