quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Minha dor



A dor que me dói
Não é a mesma que dói em você.
A dor que dói em mim,
É difícil perceber.
Dói no corpo
E reflete na alma.
Minha dor é minha,
Muito minha.
Exclusiva,
Invasiva,
Destrutiva.
A dor que me corrói
Não pode ser por você sentida.
Talvez, imaginada,
Mas nunca dimensionada.
Migra,
Passeia,
Se esconde, às vezes.
Fica latente,
Oculta,
Dormente,
Calada.
Mas viva,
Prestes a despertar.
Por isso, peço-lhe silêncio.
Deixe-a repousar,
Nem que por um instante,
Apenas...
Preciso descansar...
A dor que dói em mim
Não vem da consciência,
Vem da alma.
Mas é física,
É crônica,
Biônica,
Mas não será eterna!
Vanda Felix.

"Você precisa aprender a conviver e aceitar sua dor!"... Ouvir isso de um médico perito, fez me doer a alma!
Não aceito, não me conformo!
Luto contra, desafio... Vou em busca de soluções. Hei de encontrá-las, pois, se ainda não existem, estão perto de se fazerem reais. Sei que estou no caminho. Sei que estamos. Eu e milhares de pessoas que sofrem.
Por isso não apago meu riso, não esmoreço, nem perco a esperança.




7 comentários:

  1. Como sempre, suas poesias são profundas e humanas! Lindo!

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    1. Su linda! Sabe quão preciosas são, para mim, suas observações! Juju e eu falamos a seu respeito, hoje! Beijos! 😘

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  2. Sua força, nos dá força!
    Parabéns por conseguir transformar essa dor em palavras! Por ser capaz de lutar contra e manter seu brilho! Sou sua fã!

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  3. Nossa, que profundo e verdadeiro Vanda querida!

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  4. Poético demais, vandinha, meu amor. Silenciosamente denso.

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