Às vezes é necessário olhar para dentro de si e relembrar como era antes, como, éramos antes... Cada recomeço é, na verdade, uma continuidade depois de uma pausa, não implicando, necessariamente em algo novo ou inovador, pois a vida é a mesma que continua, talvez num novo rumo, mas a mesma e nós, por mais que mudemos a aparência, algumas atitudes, também continuamos os mesmos, nossa essência não muda, nossa genética não muda...
Sabemos que não é possível nos sentirmos protegidos e seguros permanentemente.
Crescemos fisicamente, amadurecemos espiritualmente, mas não apagamos as marcas que trazemos tatuadas na alma, algumas da infância, algumas de outras vidas... Às vezes nos dão medo, outras autoconfiança, sentimentos necessários à nossa autopreservação e que devem ser equilibrados para que não se sobressaiam um ao outro. Se perdermos esse equilíbrio, deixamos de ser quem somos, perdemos nossa identidade e para preservá-la, precisamos praticar o que apregoamos, seja no campo profissional, afetivo, sexual... E temos pouco tempo pra isso, pouco tempo pra perder nos remoendo em pequenas mágoas e intrigas, porque a vida está passando sem que nos apercebamos disso e cada instante que se vai (e que não é um instante perdido, mas um instante vivido) não retorna jamais, a não ser em nossas mentes. em nossas lembranças, em nossas rememórias...