segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Almas cruzadas

Hà tempos que não dou o ar de minha graça por aqui (rs), não por falta de inspiração, mas por falta de tempo mesmo... Ah, o tempo!!! Corre-me por entre os dedos... Outro dia mesmo correu-me mais um ano e, puf!!! - eis que eu já tinha quarenta e um completos!!! Dá pra crer numa coisa dessas? Deixando de lado essa papo da minha idade, mesmo porque ninguem acredita que eu tenha apagado essa quantidade de velinhas, recebi de uma querida amiga, que não cruzou meu caminho por acaso,uma linda poesia que fala de sua infância e que me trouxe algumas doces lembranças da minha também... Gostaria imensamente de compartilhá-la com vocês: Marlu, segue abaixo sua história para encantar meus amigos e seguidores, que, doravante, também hão de tornar-se seus! Beijão!!! Vanda Felix No lugar onde moro, não tem boemia Tem gente que clama por moradia. Em fevereiro, tem muita folia Que apaga tristezas e espalha magia. Eta cidade grande, me abraça! Tu enches minha vida de graça... És linda, tens nome de santo Atrai pessoas de todos os cantos. Teu céu nublado e cinzento Mostra as mudanças no tempo. Às vezes durmo ao relento Pra sentir teu afago ao vento. Sobre a autora: Sou Marlucia de Souza Barbosa, nascida em 22/09/1973, na cidade de Gouveia (MG). Aos 9 anos de idade já era órfã de pai e mãe. Cheguei em São Bernardo do Campo em 1984 para morar com parentes e lá fiquei por 2 anos, pois não consegui me adaptar muito à cidade grande. Retornei a Gouveia em 1986 e permaneci por mais 2 anos. No final de 1987 regressei a São Bernardo, pois sentia saudades da minha irmã Marli que lá ficou trabalhando. Desde esta época, não mais saí dessa cidade que me acolheu; estudei e desde os meus 14 anos comecei a trabalhar como empregada doméstica, mas sem perder de vista o desejo de ser professora, fiz faculdade de Pedagogia e depois Letras. Venci muitas batalhas, conquistei muitas coisas materiais e espirituais, pois batalhas fortalecem o corpo e o espírito. Sou extremamente grata a Deus por tudo o que tenho: meu marido, meus filhos, meus amigos e o meu ofício de professora; “Tudo posso naquele que me fortalece!” Àqueles que por acaso lerem esta poesia e também esta breve autobiografia, deixo aqui o meu abraço e uma pequena mensagem: “O poder está dentro de cada um de nós. Ao longo de suas vidas, direcionem seus olhares para a bondade, a verdade e a utilidade das coisas que ouvirem e que falarem apurando o que é melhor, transformando-se em alguém cada vez melhor. Aprendam a olhar para o outro sem tantas críticas, mas perguntando a si mesmos: Em que posso servi-lo? Não queira ser um homem grande, mas sim, um grande homem... Acredito que esse seja o primeiro passo rumo a sua humanização.” Com carinho, Marlucia.

Retomada

 Há tempos não percorria estas páginas... deu até saudade, agora! É que a vida anda tão atribulada, tão conturbada, que meus hábitos mais re...